Anatel em reunião da ONU representando Brasil

A mesa redonda ministerial debateu propostas para promoção de inovação inclusiva e mudança tecnológica para capacitar mulheres e meninas.

Por meio da superintendente de Relações com os Consumidores, Cristiana Camarate, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) representou o Brasil na 67ª Conferência da ONU sobre situação da Mulher, em Nova York.

A Mesa Redonda Ministerial debateu propostas para promoção de inovação inclusiva e mudança tecnológica para capacitar mulheres e meninas e promover espaços digitais mais seguros.

Cristiana falou sobre a necessidade de que sejam adotadas soluções criativas para o financiamento de programas de capacitação de habilidades para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), especialmente para a adoção de medidas para garantir a igualdade de gênero.

Ela citou como bom exemplo de solução inovadora de financiamento e cooperação para a ampliação de conectividade, o caráter não arrecadatório do Leilão do 5G, que destinou 3,1 bilhões de reais para a conectividade nas escolas.

“No último censo, apenas 21% das mulheres seguiam carreiras em TIC, sendo necessário o estímulo para que se alcance uma maior representação feminina nas carreiras relacionadas à Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática”, afirmou a superintendente.

Face a tal cenário, consignou-se que as mulheres “têm relevante papel no desenvolvimento de tecnologias, em especial com a segurança cibernética”.

Outro ponto registrado no discurso de Cristiana diz respeito à cooperação para solução das questões debatidas durante a mesa, como, por exemplo, a cooperação que gerou o Dia Internacional das Jovens Mulheres nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no âmbito da UIT: “É necessário promover a cibersegurança, a proteção de crianças online e combater violências virtuais cometidas contra as mulheres”.

Cristiana encerrou a participação da Anatel ressaltando o objetivo do Governo Brasileiro com a universalização do acesso às telecomunicações sob o ponto de vista de quem utiliza os serviços e sob a perspectiva de gênero e o compromisso de que ninguém fique para trás em decorrência das evoluções tecnológicas.