Hipátia garante armazenamento de acervos públicos em ambiente digital

Implementada pelo Arquivo Nacional e diversos tribunais de justiça, a plataforma é uma importante ferramenta para preservação de acervos públicos on-line.

Um modelo criado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) tem sido utilizado por diferentes órgãos públicos para o armazenamento virtual de arquivos e documentos digitais.

Utilizado na implementação de Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis (RDC-Arq), o Hipátia começou a ser desenvolvido em 2018 em uma parceria do Ibict com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que buscava uma forma de armazenar digitalmente as edições do Diário de Justiça Eletrônico – DJe.

Ao longo dos anos, o modelo passou por aperfeiçoamentos que minimizaram vulnerabilidades e possibilidades de ataques cibernéticos, tornando-o ainda mais seguro e uma importante ferramenta para preservação de acervos públicos on-line.

“O Hipátia é um instrumento essencial para a modernização do Estado e conservação dos acervos públicos. Manter documentos, arquivos e demais informações em repositórios como a plataforma que desenvolvemos é uma maneira efetiva e segura de preservar a história do nosso país e de suas instituições, além de possibilitar a transferência de conhecimento a futuras gerações”, explica o vice-diretor e Coordenador Geral de Tecnologias da Informação e Informática do Ibict, Tiago Braga.

Hoje, além do TJDFT, também utilizam o Hipátia o Arquivo Nacional, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o Tribunal de Justiça de Rondônia, os 24 tribunais regionais do Trabalho espalhados pelo país, além do Conselho Superior de Justiça do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho.

“A plataforma é inovadora, e sua eficiência já foi reconhecida por diferentes prêmios, como o Selo Nacional de Modernização do Estado, Prêmio de Qualidade do Conselho Nacional de Justiça e o de melhor trabalho científico. Isso ressalta a importância do armazenamento digital de acervos para a sociedade em que vivemos, onde tudo é digital e on-line”, conclui o vice-diretor do Ibict.

Imagem: MCTI