Infraestrutura de tecnologia é desafio para os próximos três anos

Estudo da IBM revela que mais da metade dos executivos do País respondeu às interrupções na cadeia de suprimentos introduzindo novas tecnologias, como IA, machine learning e nuvem híbrida.

Um novo estudo do IBM IBV (Institute for Business Value), intitulado Own Your Transformation, aponta que 67% dos líderes brasileiros de supply chain colocam a infraestrutura de tecnologia como o principal desafio das empresas nos próximos dois a três anos.

Mais do que isso, “53% desses executivos brasileiros responderam às interrupções na cadeia de suprimentos introduzindo novas tecnologias, como automação”.

A pesquisa do IBV contou com a participação de 1,5 mil Chief Supply Chain Officers (CSCOs) de todo o mundo. 

Diz a IBM que o estudo “vislumbra um cenário de transformação do setor no Brasil ao apontar que 60% dos executivos brasileiros entrevistados estão utilizando abordagens preditivas nas operações da cadeia de suprimentos como forma de gerenciar riscos”. 

Além disso, 49% dos entrevistados confirmaram “que estão acelerando investimentos”.

Nestes dois quesitos, os números do Brasil são superiores à média da América Latina, “o que evidencia uma atenção das empresas do país na transformação digital em Supply Chain”.

Vale acrescentar ainda que inteligência artificial (IA) e machine learning (49%) e nuvem híbrida (40%) são as tecnologias apresentadas na pesquisa “que os líderes acreditam que mais auxiliarão nos resultados da organização das cadeias de suprimentos no País no próximo triênio”.

No Brasil, “sustentabilidade é tanto um desafio como uma força que impulsiona a mudança para esses líderes”, sendo que 36% dos CSCOs colocam a sustentabilidade “em sua lista de prioridade e 40% veem como um dos maiores desafios para os próximos 3 anos”.

Já 42% disseram que acreditam que seus investimentos em sustentabilidade “acelerarão o crescimento dos negócios e relatam experimentar a pressão mais direta para a transparência desse tema por investidores e membros do conselho (56%) e clientes (53%)”.