MCTI realiza investimento em projetos do PAC

Somente em 2023, cerca de R$ 1,2 bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico será aplicado em projetos estruturantes incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir R$ 1,2 bilhão nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) neste ano.

Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que soma R$ 10 bilhões para investimentos em 2023.

Somente no programa Conecta e Capacita, que prevê a implantação de 40 mil quilômetros de fibra óptica em todo o país, foram investidos R$ 208 milhões.

No total, o programa tem um orçamento de R$ 466,7 milhões em três anos para expandir o acesso e a qualidade da internet nas atividades de educação e pesquisa.

Os investimentos no acelerador de partículas Sirius alcançaram R$ 411 milhões. Foram R$ 280 milhões para a conclusão da primeira fase do equipamento e mais R$ 131 milhões para a segunda fase.

Já o laboratório de máxima contenção biológica – NB4 recebeu aporte de R$ 200 milhões para o início das obras. Os dois empreendimentos estão localizados no Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP).

Outro projeto incluído no PAC, o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) conta com R$ 350 milhões em investimentos em 2023.

Já a expansão da capacidade de monitoramento de riscos de desastres naturais do Cemaden foi contemplada com R$ 50 milhões – a totalidade dos recursos previstos no PAC.

“Com isso, chegaremos ao final do ano com a execução integral dos recursos do FNDCT, tanto na parte não-reembolsável quanto na reembolsável. Isso representa um volume de investimento recorde de execução de recursos do Fundo e mais do que o governo anterior em um ano”, disse o secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes.

Segundo ele, pela primeira vez, os projetos da área de ciência, tecnologia e inovação foram incorporados ao PAC de maneira ampla: “A inclusão desses projetos mostra que a ciência, a tecnologia e a inovação são pilares reconhecidos no desenvolvimento do Brasil, além de garantir um acompanhamento mais próximo da execução desses recursos pelo conjunto do governo. Todas as escolhas foram feitas com muito critério e muito foco, sem desperdiço de recursos públicos.”