Open RAN interessa às operadoras de redes móveis

Cerca de 78% das operadoras entrevistadas já estão migrando para a nuvem nativa e apenas 22% estão cautelosas em relação a esta migração.

A Mavenir buscou entender das operadoras em quais passos elas estão nos processos de implementação de arquiteturas abertas, como o Open RAN, e também na adoção dos procedimentos de virtualização e automatização de rede.

De maneira geral, grande parte dos executivos entrevistados considera essas inovações “como caminhos essenciais a seguir dentro de suas companhias”, já que, além de estarem impactando positivamente a sociedade com soluções tecnológicas inovadoras, “as operadoras otimizam custos e garantem flexibilidade nos processos, com a possibilidade de gerenciar a rede com um conjunto de ferramentas de automação”.

Além disso, a pesquisa feita pela Mavenir constatou que a migração para nuvens nativas flexibiliza a operação das operadoras.

Isso explica o dado de que 78% das operadoras entrevistadas já estão migrando para a nuvem nativa e apenas 22% estão cautelosas em relação a esta migração.

De acordo com Bejoy Pankajakshan, chefe de tecnologia e diretor de estratégia de Mavenir, as operadoras estão buscando migrar para soluções 100% baseadas em software com o objetivo de automatizar mais funções de rede.

Ainda 98% dos executivos entrevistados entendem “a importância da virtualização e as têm no seu radar de atuação e o mesmo número de operadoras estão considerando arquiteturas abertas ou a abertura de suas redes”.

A metodologia da pesquisa foi baseada na divisão equilibrada entre operadoras com mais de 10 bilhões de dólares em receitas anuais e as com menos de 10 bilhões. Além disso, a representação geográfica foi composta por executivos de operadoras Européias (29%), Asiáticas (29%), Norte Americana (24%) e o restante dividido em toda a América do Sul, África e o Oriente Médio.