Tecnologias desenvolvidas pelo Insa podem contribuir para o combate à fome

Entre as tecnologias sociais implantadas para a convivência com a seca está o projeto Saneamento Ambiental e Reuso de Água.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Instituto Nacional do Semiárido (Insa) estão fortalecendo a parceria para o desenvolvimento de tecnologias sociais que podem ser usadas no combate à fome e à insegurança alimentar.

Os projetos foram apresentados pela diretora do Insa, Mônica Tejo Cavalcanti, ao secretário indicado de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI, Inácio Arruda.

Segundo a diretora do Insa, entre as tecnologias sociais implantadas para a convivência com a seca está o projeto Saneamento Ambiental e Reuso de Água (SARA), que utiliza águas cinzas e negras para irrigação, a partir da tecnologia de cisternas de produção associadas a sistemas de energia fotovoltaica.

De acordo com Mônica Tejo, mais de 80 unidades familiares do SARA já foram implantadas em todo o semiárido e outras 100 serão efetivadas em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

“O Insa possui tecnologias desenvolvidas para que a gente possa, cada vez mais, adequar a ciência e a tecnologia como ferramentas no combate à fome, principalmente na região semiárida brasileira”, disse a diretora do Insa.

Ela lembrou que o instituto trabalha as culturas regionais para desenvolver vocações e arranjos produtivos locais mais desenvolvidos e otimizados, programas de aceleração de empreendimentos rurais que aumentem a receita líquida desses empreendimentos, aumentando a renda dos agricultores familiares.

Indicado para a Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda ressaltou que o Insa pode se transformar em espaço de formação de empresas agrícolas tecnológicas, a exemplo das startups, para o fortalecimento dos arranjos produtivos locais.