Grupo Stefanini procura crescimento orgânico de 25%

Multinacional brasileira fechou o ano passado com faturamento de R$ 5 bilhões, o equivalente a mais de US$ 1 bilhão.

No ultimo ano, o Grupo Stefanini registrou no Brasil, sob o comando de Marcelo Ciasca, um crescimento de 20%, naquele que é “o melhor resultado dos últimos dez anos, com a chegada de grandes clientes e ampliação do escopo de trabalho nos clientes atuais em diferentes frentes”.

A empresa tem como norte principal a transformação digital.

A multinacional fechou o ano com um faturamento global de R$ 5 bilhões (+ de US$ 1 bilhão), sendo que no Brasil a divisão Stefanini Ventures “teve uma grande participação neste resultado”.

Para 2022, a expectativa é chegar “a um crescimento de 25% no Brasil e no mundo”, de acordo Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini.

Vislumbram-se ainda novas aquisições no País e no exterior; “Acreditamos em um modelo híbrido, que mescla aquisições com crescimento orgânico, que traz grande valor ao acionista e aos colaboradores.”

“Tínhamos uma meta de investir R$ 500 milhões em três anos, mas vamos superar este valor. Só em 2020, realizamos sete aquisições. Em 2021 foram duas e já iniciamos este ano com a aquisição da Cobiscorp, por meio de nossa venture Topaz”, explica Stefanini.

A empresa também ganhou contratos em diferentes verticais, a partir de uma maior proximidade com seus clientes; “Ouvimos muito os clientes para entender realmente o que precisavam, quais eram as dores principais para apresentar soluções personalizadas que pudessem resolver as questões a curto, médio e longo prazo, dependendo do projeto e da urgência.”

Em 2021, houve um investimento forte da matriz na contratação de novos talentos, mesmo em locais onde a Stefanini não tem escritórios.

Ao decidir que na retomada pelo menos 80% de seus 30 mil funcionários no mundo (17 mil no Brasil) adotarão o modelo de home office em diferentes formatos – full, parcial e flexível -, a multinacional brasileira conseguiu chegar a quase 1.000 cidades somente no Brasil.