Mais de três quartos das organizações acreditam que serão invadidas em 2022

O trabalho remoto e infraestrutura em nuvem são os principais riscos cibernéticos para as organizações globais.

A Trend Micro revelou os resultados do mais recente Índice Global de Risco Cibernético, que é calculado pelo Instituto Ponemon e mede a lacuna entre a atual postura de segurança das organizações e a probabilidade de elas serem atacadas.

O índice global, definido em – 0,04, é considerado de risco elevado. A América Latina apresentou o maior risco em comparação com as outras três regiões analisadas, com CRI de – 0,20.

O levantamento revelou ainda que “76% das organizações globais acreditam que serão atacadas, com sucesso, nos próximos 12 meses”.

Por seu lado, 25% afirmaram que isso é “muito provável” de ocorrer, com percepção ainda maior (34%) entre as empresas norte-americanas.

No estudo, foram ouvidos mais de 3.400 CISOs e gerentes de TI na América do Norte, Europa, América Latina e Ásia-Pacífico.

“Para criar uma estratégia eficaz de cibersegurança, as organizações devem dominar a arte da gestão de riscos. Então, relatórios como o CRI podem ser um grande recurso para destacar as áreas de maior preocupação”, disse Jon Clay, vice-presidente de Inteligência de Ameaças da Trend Micro.

As ameaças com as quais os inquiridos mais se preocupam são “o ransomware, phishing/engenharia social e o de negação de serviço (DoS)”, sendo as consequências negativas da violação “o roubo ou a danificação dos equipamentos, custo com especialistas externos e a rotatividade de clientes”.

Quando se trata de infraestrutura de TI, as organizações estão mais preocupadas com funcionários remotos, computação em nuvem (com uma pontuação de “alto risco”, de 7,75 / 10 para a América do Norte) e aplicativos de terceiros.