MCTI/SETEC reforça investimentos em inovação

Secretaria desenvolve programas no Estado como Centelha e Tecnova; Lei do Bem registra crescimento anual de 15,5% em empresas pernambucanas.
O Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI/SETEC), Daniel Almeida Filho, estará em Recife para participar da 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Entre as agendas, destaque para o dia 15 de julho, em que o secretário participará de uma sessão “40 anos de ciência, democracia e desenvolvimento: Brasil inovador”, celebrando as quatro décadas do MCTI.
Desde o início 2023, a atual gestão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação intensificou os investimentos em CT&I em Pernambuco.
Já foram destinados cerca de R$ 374 milhões. Este valor “supera em 3,5 vezes os R$ 104 milhões contratados ao longo dos quatro anos do governo anterior (2019–2022)”, refere o MCTI em comunicado.
Esses recursos, distribuídos por meio de crédito, financiamento não reembolsável e subvenção, apoiam mais de 40 projetos de instituições científicas e tecnológicas, além de empresas locais, impulsionando o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região.
A SETEC também tem promovido “aportes robustos em Pernambuco”, como a segunda edição do Programa Centelha que resultou no investimento de R$ 4,6 milhões em 60 startups de diversos setores (recursos Finep + Facepe + Sudene).
A terceira edição, com o edital previsto para os próximos meses, conta com R$ 3.008.000,00 e prevê o apoio a 47 empresas.
Outro destaque é o avanço do uso da Lei do Bem por empresas locais. Entre 2014 e 2023, o número de empresas pernambucanas participantes da Lei do Bem cresceu, em média, 15,5% ao ano.
No ano-base de 2023, Pernambuco ocupou a 14ª posição entre os estados com maior número de empresas beneficiadas, somando 45 empresas e 117 projetos aprovados.
Além disso, a coordenação-geral de Tecnologias Habilitadoras (CGTH/SETEC) apoia quatro projetos estratégicos de CTI em Pernambuco, nos campos da nanotecnologia, fotônica, biotecnologia, materiais sustentáveis e biocombustíveis, somando investimentos de quase R$ 2 milhões. Esses projetos estão no CETENE, na UFPE e na UFRPE.