O relatório Fast Facts da Trend Micro aponta uma tendência de aumento das ameaças cibernéticas após um período de estabilidade.
O décimo mês do ano contabilizou mais de 14,3 bilhões de ataques cibernéticos e um acumulado, de janeiro a outubro, de 136 bilhões, 656 milhões de ameaças bloqueadas – o que representa 93% do total de registros do ano passado.
O Brasil continua sendo um dos principais alvos do cibercrime, ocupando em setembro e em outubro a quarta posição no ranking de nações mais atingidas por malware, com 4,6% e 4,8% dos ataques, respectivamente.
A lista em outubro continuou sendo liderada pelo Japão (22,7%), seguido dos Estados Unidos (16,7%), com Índia (5,4%) em terceiro lugar e Alemanha (4,2%) fechando o top 5.
Os dados da Trend Micro revelam ainda uma flutuação nas ameaças de ransomware em 2023. Em outubro, foram detectados 1 milhão 791 mil ataques do tipo, a segunda maior incidência no ano, acumulando em 2023 um total de 12 milhões 824 mil casos.
A Tailândia exibe, desde julho, liderança proeminente das ameaças de ransomware, com 77,3% dos registros, em outubro, seguida de longe pelos Estados Unidos com 6,6% e pela Turquia, com 4,3% do total. Taiwan (1,4%) e Índia (1%) fecham a lista.
Uma diminuição consistente nas taxas de detecção de malware é perceptível em diversos setores, de janeiro a outubro de 2023, principalmente nos domínios empresariais e de usuários domésticos.
Entretanto, as pequenas e médias empresas apresentaram aumento transitório a partir de março. Esses padrões requerem o aprimoramento de práticas de segurança cibernética para redução das ocorrências, diz a Trend Micro.
“À medida que as PMEs adotam novas tecnologias em suas jornadas de transformação digital, os riscos crescem e elas se tornam alvos fáceis. O trabalho híbrido, a migração para nuvem e a adoção de plataformas SaaS requerem aumento da resiliência cibernética e a implementação de ferramentas de detecção e prevenção de ameaças”, recomenda Cesar Candido, diretor geral da Trend Micro Brasil.
Já as ameaças por e-mail foram proeminentes em outubro nos Estados Unidos (36%), Alemanha (5,1%), França (4,6%), Rússia (4,2%) e Holanda (4%). A tendência no envio de anexos maliciosos via spam apresentou “aumento notável de janeiro a junho, seguida por uma redução de julho a setembro, com pequeno aumento em outubro”.
Os números atingiram o pico de quase 4 milhões de registros em junho, experimentando declínio contínuo a partir de então, com retomada em outubro quando foram registrados pouco mais de 1 milhão de bloqueios do tipo.
Segundo análise dos pesquisadores da Trend Micro, os principais tipos anexos de spam bloqueados foram arquivos PDF, DOCX, EXE, HTML e RTF, nessa ordem.
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