Reconhecendo a necessidade de antecipar futuros desafios que possam surgir com o advento dos computadores quânticos criptograficamente relevantes, o Bradesco, por meio do inovabra, ecossistema de inovação, ampliará seu relacionamento com a IBM para explorar e avaliar o uso de criptografia quântica segura.
Esta ação será implementada inicialmente com o IBM Quantum Safe Explorer, que ajuda as organizações a varrer e localizar ativos criptográficos, pendências e vulnerabilidades.
Isso permitirá ao Bradesco criar um Inventário de Materiais Criptográficos (CBOM) para melhor planejar, implementar e aplicar na prática a tecnologia de criptografia pós-quântica. Será utilizada a aplicação do Open Finance do banco como piloto.
O setor financeiro usa criptografia para transações bancárias, certificados digitais, armazenamento dos dados, entre outros.
Os especialistas, por meio do IBM Quantum Safe Explorer, ajudarão o banco a identificar potenciais algoritmos criptográficos vulneráveis nos seus sistemas, auxiliando na identificação de aplicações sob risco de ataques usando computação quântica.
Com base nessa avaliação, o Bradesco planeja criar uma metodologia para identificar outras aplicações que possam se beneficiar de tecnologias de criptografia pós-quânticas seguras e prepará-las para integrar os algoritmos resistentes a futuros computadores quânticos criptograficamente relevantes.
“Uma das consequências da computação quântica em larga escala no futuro pode ser seu impacto nos sistemas de proteção de dados. Entendemos que nossa preparação é prioridade neste momento. Afinal, a segurança é inerente à nossa missão como banco”, afirma Cíntia Barcelos, diretora de tecnologia do Bradesco.
O Bradesco também anuncia que ingressou na IBM Quantum Network para explorar as aplicações da indústria de computação quântica. Ao aderir à esta rede, o Bradesco passa a ter acesso à expertise e aos softwares quânticos da IBM, bem como à maior e mais avançada frota global de computadores quânticos disponíveis na nuvem.
Como parte da IBM Quantum Network, o plano da instituição financeira é ampliar as experimentações com a computação quântica, que vêm sendo realizadas desde 2021.
“À medida que as capacidades da computação quântica avançam, isso pode nos permitir um dia ver uma maior eficiência operacional e a resolução de problemas que atualmente são considerados difíceis para os computadores clássicos. Esperamos que a tecnologia possa ser amplamente utilizada em um período de 5 a 10 anos”, diz Cíntia.
Além disso, o banco está investindo em treinamentos científicos para equipar seu time de TI e base de funcionários com o conhecimento necessário para iniciar o planejamento da integração da tecnologia quântica em suas operações.
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