Debatidos desafios e possibilidades da inteligência artificial
Entre as ações já implementadas pelo MCTI no setor está o fomento à instalação de 10 Centros de Pesquisa Aplicada em IA.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) participou da conferência temática sobre inteligência artificial realizada na Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo (SP).
O evento faz parte das atividades preparatórias para a V Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontecerá em Brasília entre os dias 4 e 6 de junho.
O MCTI foi representado pela assessora especial Renata Mielli, que também é coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
A jornalista participou da mesa de abertura e afirmou que o tema da inteligência artificial está no centro das pautas do ministério, que trabalha na revisão da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (EBIA) desde dezembro de 2023.
Diversas oficinas com especialistas já foram realizadas pela pasta, que deve concluir o processo de revisão ainda em 2024.
“O MCTI ainda vai realizar uma consulta pública sobre o assunto. Queremos que o Brasil deixe de ser apenas consumidor e passe a ser desenvolvedor de ferramentas de IA que partam das necessidades do país, trazendo contribuições para o desenvolvimento econômico, redução das desigualdades sociais, saúde, educação e combate à fome, por exemplo. A meta é explorar as potencialidades da inteligência artificial para beneficiar a sociedade”, explicou.
Entre as ações já implementadas pelo MCTI no setor está o fomento à instalação de 10 Centros de Pesquisa Aplicada (CPA) em Inteligência Artificial no país.
Os centros se dedicam ao desenvolvimento de pesquisas voltadas à resolução de problemas com uso da IA, além de contribuir para a formação de recursos humanos qualificados no setor.
Em sua fala, Renata Mielli também ressaltou a importância das conferências temáticas para a elaboração de uma Estratégia Nacional Ciência, Tecnologia e Inovação, que irá nortear o setor pelos próximos 10 anos.
“As conferências prévias têm um papel importantíssimo porque reúnem a comunidade científica, sociedade, setor privado e diversos atores para pensar o futuro do setor, com suas prioridades e desafios”, afirmou.
