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IHM Stefanini reúne clientes para discutir a transformação digital na indústria

O Grupo Stefanini reuniu recentemente mais de 800 lideranças globais em São Paulo, além de 4.000 no formato online.

Um dos pontos de destaque foi a realização de um painel da IHM Stefanini, responsável pela vertical de indústria da companhia, para discutir a transformação digital no setor e apresentar casos de uso em empresas como CBMM, Gerdau e Vale.

Os executivos convidados no painel compartilharam suas experiências de sucesso ao integrarem inteligência artificial e otimização de processos em suas operações.

Na Vale, em parceria com o time de Processo Mineral, iniciou-se em 2023 a jornada de otimização desde o princípio, passando pela revisão das lógicas de controle, estabilidade da planta, implementação de controles avançados e sensores virtuais, concluindo em 2024 a camada de otimização integrada dos processos de moagem e flotação no complexo de Vargem Grande II.

Este mesmo projeto está sendo concluído em Conceição e os resultados sendo medidos.

Até o momento foi medido um aumento de produção de 221 mil toneladas, redução de 0.55% de consumo de energia por tonelada de minério produzido e -7.7% no percentual de sílica no concentrado, uma medida de qualidade do produto.

Segundo Boechat, a transformação não envolve só tecnologia, mas essencialmente as pessoas.

É preciso definir uma agenda para a gestão da mudança e identificar onde está o gargalo a ser solucionado: “Por isso, a importância de um parceiro de tecnologia que tenha uma visão sistêmica e não pontual. Caso contrário, corre-se o risco de não fazer o melhor uso da tecnologia e de perder dinheiro.”

O diretor também destacou o aumento de capacidade e de ganhos de qualidade de redução do consumo de energia como alguns dos benefícios alcançados por meio das implementações realizadas pela IHM Stefanini.

“Considero a implantação do projeto um importante marco para a Vale que contribui na previsibilidade e redução da variabilidade nos processos de moagem e flotação, otimizando a operação da usina com ganhos expressivos de produtividade e qualidade”, destaca Graciana Oliveira, engenheira master de Otimização de Processos e Soluções na Vale.

Com esta mesma metodologia, “estamos alçando um novo patamar de operação nos fornos de reaquecimento da Gerdau, uma jornada que começou em 2019 e continua trazendo ganhos para a Gerdau até o momento”.

Em 2024 concluí-se a primeira implementação do SAI Smart Process em um forno de reaquecimento, atuando diretamente no controle dinâmico das temperaturas das zonas do forno tendo como objetivo reduzir a variabilidade, consumo de combustível, e aumente a eficiência no processo como um todo.

O rollout desta solução foi iniciado ainda em 2024 para os demais fornos.

Claudia Sargento

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