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2023 fecha com 161 bilhões de ataques cibernéticos

O ano de 2023 foi o período em que os ciberataquesexplodiram, segundo revela um relatório da Trend Micro.

Na verdade, ter-se-á verificado um novo recorde com o total de 161 bilhões de ameaças bloqueadas no ano passado, em todo o mundo, o que representa crescimento de 10% em relação a 2022, quando ocorreram 146 bilhões de ataques.

O relatório da Trend Micro mostra que os principais alvos das campanhas de malware de 2019 a 2023 foram os setores industrial, governamental, de saúde, educação e o sistema bancário, com alternância da área de tecnologia com educação nesse top 5.

As três famílias de malware que se mantêm em franca atividade são: Webshell, Coinminer e Powload.

A redução da atuação de “WCRY” (WannaCry) e da presença de “DOWNAD” comprovam a evolução dos atacantes, “que estão explorando novas vulnerabilidades para contornar os protocolos de segurança que vêm sendo aprimorados pelas empresas”, diz a Trend Micro.

As ameaças de ransomware – que atingiram o pico de mais de 1 bilhão de registros em 2016 -, vêm apresentando queda ao longo dos anos.

Desde 2018, quando o número de casos despencou para 55 milhões, vem ocorrendo uma mudança no perfil de ataques.

Embora em 2019 os registram tenham subido, ficando na casa dos 61 milhões, a tendência decrescente persiste ao longo dos anos.

Em 2023, a Trend Micro bloqueou, ao todo, 14,17 milhões de ameaças de ransomware.

Os pesquisadores destacam que essa redução anual nos casos não significa que os ataques de ransomware estejam diminuindo e sim que passaram de generalizados para direcionados, incluindo aspectos como vítimas de alto perfil, Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP), além de ações em mercados clandestinos, entre outros.

Diz a Trend Micro que os cibercriminosos estão adotando técnicas mais sofisticadas, abandonando os tradicionais e-mails de spam em massa “em troca de ataques altamente personalizados que visam indivíduos ou empresas específicas”.

“O ambiente híbrido e a adoção de modelos variados de trabalho exigem o aumento da resiliência cibernética e a implementação de ferramentas de detecção e prevenção de ameaças com recursos avançados como inteligência artificial”, recomenda Cesar Candido, diretor geral da Trend Micro Brasil.

Claudia Sargento

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