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Lançada Estratégia Nacional de Escolas Conectadas

O conselheiro diretor da Anatel, Vicente Aquino participou em Brasília, do Lançamento da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, que pretende universalizar a conectividade para fins pedagógicos nas escolas públicas até 2026.

Além da universalização da conectividade significativa nas 138 mil escolas públicas do País, 23 mil unidades básicas de saúde, que estão a uma distância de 500 metros das instituições de ensino, também serão conectadas.

Para Aquino, que também é presidente do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), a inclusão digital é a chave para desbloquear o potencial educacional e criar oportunidades para todos os alunos.

O Conselheiro ainda entende que a assinatura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Decreto que estabelece a Estratégica de Escolas Conectadas “reflete a importância do tema para o Governo Federal e representa um importante passo para uma ação coordenada de inclusão digital, assegurando que nenhum estudante seja deixado para trás, mesmo em um país tão diverso quanto o Brasil, onde mais de 370 mil alunos ainda não têm qualquer acesso à internet.”.

Os R$ 6,4 bilhões destinados à Estratégia de Escolas Conectadas são oriundos do Leilão de 5G, do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), da Lei para conectividade às escolas e do Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC).

Somente dos recursos obtidos com o Leilão das faixas de 5G realizado pela Anatel, R$ 3,1 bilhões devem ser investidos em conectividade das escolas públicas.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou que a assinatura do Decreto “coloca a escola pública no centro dos esforços de massificação do acesso à internet do Governo Federal”, e que a “educação deve ser uma alavanca de resgate da cidadania plena e da dignidade humana em nosso País”.

Segundo o ministro, a conectividade que será fornecida pelo Ministério das Comunicações é uma conectividade significativa para o uso na educação, “não é somente para uso administrativo, mas uma conectividade com fins pedagógicos para a sala de aula”.

Além disso, no caso das escolas sem acesso à energia elétrica da rede pública ou de fontes renováveis, serão disponibilizados geradores solares em parceria com o Ministério de Minas e Energia.

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que se estuda a possibilidade de a rede wifi das escolas beneficiadas serem abertas à comunidade no fim de semana. Atualmente, 52% das escolas brasileiras não possuem rede de acesso à internet sem fio.

Claudia Sargento

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