MCTI e Universidade de Pequim debatem avanços da digitalização e IA na China

O secretário de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do MCTI, Henrique Miguel, e o coordenador-geral de Tecnologias de Informação e Informática do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Hugo Valadares, receberam o professor Zeqi Qiu, da Universidade de Pequim, para discutir os avanços da digitalização na China e o impacto da Inteligência Artificial (IA) na sociedade.

Zeqi Qiu apresentou um panorama da transformação digital em seu país, destacando sua presença no cotidiano e setores estratégicos como agricultura, indústria e comércio online.

Ele ressaltou a adoção de dispositivos móveis para transporte e transações financeiras, além da infraestrutura avançada de conectividade, impulsionada pelo 5G e pela Internet das Coisas (IoT).

Durante o encontro o secretário Henrique Miguel destacou a importância desse intercâmbio de experiências para fortalecer a cooperação entre os dois países.

“É um grande prazer promover essa troca de conhecimento. Sabemos que Brasil e China têm perspectivas diferentes, mas buscamos reduzir as lacunas e fortalecer a cooperação para o avanço digital”, afirmou.

Ele ressaltou ainda o potencial da parceria para impulsionar a inovação e reforçar a segurança digital em ambas as nações.

Durante sua apresentação, o professor destacou o rápido crescimento do setor na China e os investimentos do governo para equilibrar inovação e regulamentação.

“Nosso objetivo é garantir que a tecnologia empodere a sociedade sem comprometer empregos ou a privacidade dos cidadãos”, afirmou Zeqi Qiu.

Henrique Miguel ressaltou a relevância do tema para o Brasil e a necessidade de diálogo contínuo entre os países.

“A digitalização é um processo transformador e estamos aprendendo muito com a experiência chinesa. Nosso objetivo é desenvolver soluções tecnológicas que respeitem nossas particularidades e fortaleçam nossa soberania digital”, explicou.

O encontro reforçou o interesse de Brasil e China na cooperação tecnológica e acadêmica, abrindo caminho para parcerias em pesquisa, inovação e segurança digital.