Mesmo com o avanço dos investimentos em tecnologia e o setor privado priorizando ações de conectividade, o Brasil tem um gap histórico de profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação.
Segundo um levantamento recente do Google for Startups, o país terá um déficit de 530 mil trabalhadores da área até 2025.
Diante desse desafio, representantes de grandes empresas do setor discutiram soluções no painel “Professionals of Future: Como vencer o gap global de profissionais de TIC e os skills mais desejados até 2025”, realizado durante a 23ª edição do Futurecom, feira de conectividade e tecnologia que aconteceu em São Paulo.
O debate foi mediado por Cristiane Tarricone, presidente do Conselho da Associação MCIO, que explicou a diferença entre hard skills, aquelas habilidades técnicas que podem ser aprendidas e quantificadas, e as soft skills, habilidades sociais e comportamentais: “Estamos vivendo economia digital e profissionais do futuro trabalham remotamente, o que exige um local de trabalho adaptável para aumentar a produtividade. As hard skills são importantes, é claro, mas as soft skills fazem parte do perfil ideal do trabalhador.”
As universidades têm um papel importante nessa questão, mas as empresas também podem desenvolver seus jovens talentos, conforme o exemplo dado pela diretora de TI da Embratel, Andrea Mannarino.
Já o Keynote Speaker, Jean-Pierre Bienaimé, Chairman, Ubiquity Consulting, apresentou a palestra “5G to 6G roadmap: smart networks as enablers for AI and metaverse, towards digital infrastructure”. Jean-Pierre trouxe um panorama da implantação do 5G.
Segundo o especialista, até 2030, metade das conexões móveis do mundo serão com o 5G. A América do Norte está liderando o caminho, mas a Europa está se aproximando.
Hoje, são 265 redes de 5G globalmente, mas apenas 38 delas são Standalone, modelo essencial para que todos os benefícios do 5G sejam aproveitados. Durante o MWC23 Barcelona, foram levantadas preocupações com a monetização do 5G.
Para o palestrante, é essencial que as operadoras façam novas parcerias e invistam na Network APIs antes que as OTTs assumam a monetização, como no 4G.
Segundo o especialista, o 6G terá uma abordagem centrada no ser humano. Ou seja, será mais sustentável – com a operação energeticamente consciente – mais inclusiva, reduzindo o gap digital – e mais confiável – com tecnologia avançada.
O 6G será o facilitador de Serviços Inteligentes, como o metaverso, gêmeos digitais e comunicação por hologramas.
Jean-Pierre acredita que o metaverso será a próxima geração da internet, mas em 3D. A tecnologia imersiva, como Realidade Virtual e Aumentada, já está mudando a maneira que interagimos com conteúdos, pessoas e espaços.
Um dos principais benefícios do 6G será a IA nativa das redes, com automatização e otimização em tempo real. O palestrante acredita que as Telcos precisam de Self-Organizing Networks (SON), RAN Intelligent Controller (RIC) e Intent-Based Networking (IBN) para alcançarem a próxima fase de transformação.
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