Microsoft Brasil vence Prêmio Eco 2022

A Microsoft Brasil é uma das empresas vencedoras do Prêmio Eco 2022, que destaca as principais organizações brasileiras comprometidas com a agenda ESG (environmental, social, and corporate governance ou meio ambiente, social e governança, em português).

Criado há 39 anos pela Amcham Brasil, o Prêmio Eco reconhece práticas empresariais exemplares e promove a reflexão sobre a evolução do tema da sustentabilidade no nosso país.

Neste ano, a PrevisIA, ferramenta que antecipa informações de regiões com maior risco de desmatamento na Amazônia por meio de Inteligência Artificial (IA), foi premiada na categoria ‘Práticas de Sustentabilidade em Produtos ou Serviços’.

Criada em uma parceria entre a Microsoft, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e Fundo Vale, a PrevisIA analisa dados diversos, como topografia, cobertura do solo, infraestrutura urbana, estradas oficiais e não oficiais e dados socioeconômicos e, com isso, identifica tendências de desmatamento.

Com recursos avançados de nuvem de computadores do Microsoft Azure e com o algoritmo de IA desenvolvido pelo Imazon para detectar estradas em imagens de satélites, a solução aperfeiçoou o modelo de risco de desmatamento para identificar os diferentes tipos de territórios ameaçados pelo desmatamento na Amazônia, incluindo Terras Indígenas e Unidades de Conservação.

Além disso, todas as informações coletadas são divulgadas publicamente em um painel de controle da iniciativa e podem ser usadas por órgãos públicos para o planejamento e execução de ações preventivas, de combate e controle do desmatamento.

Segundo Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, a Inteligência Artificial tem potencial para resolver diversos problemas e desafios encontrados em nossa sociedade, e a ferramenta é o exemplo perfeito do impacto benéfico que a IA pode gerar no presente e futuro do planeta.

De acordo com últimos dados levantados pela ferramenta, a PrevisIA estima risco de desmatamento de 15 mil km² na Amazônia em 2022.

Além disso, a plataforma identificou que o maior desafio está no Pará, estado com a maior área sob risco: 6.288 km², o que corresponde a 41% de todo o território ameaçado na Amazônia. Em seguida estão Amazonas (17%), Mato Grosso (15%), Rondônia (11%) e Acre (9%).

Claudia Sargento

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