Programa Tecnova III promete investimento de R$ 12,5 milhões

O ecossistema de inovação de Pernambuco acaba de ganhar novo impulso, com o lançamento do Tecnova III, que contará com R$12,5 milhões para fomentar o desenvolvimento de produtos e processos inovadores, a aceleração e a internacionalização das empresas locais.

Trata-se de um programa de subvenção descentralizada do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Finep, executado no estado em parceria com a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE).

Do total de recursos, R$9,4 milhões virão do Ministério, por meio do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), e R$3,1 milhões de contrapartida local da FACEPE.

Poderão se candidatar empresas com faturamento anual de até R$ 16 milhões. A expectativa é que ao menos 20 empresas sejam beneficiadas.

De acordo com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o Tecnova chega à terceira edição, consolidando-se como uma política não de governo, mas de estado.

“É um programa que tem a perspectiva de promover uma sinergia com os parceiros locais, o que permite atender às demandas de cada região, privilegiando as vocações, divulgando melhor o programa e o interiorizando com maior sucesso. Isso significa apoiar mais e melhores propostas”, disse a ministra.

Ela destacou que o Tecnova é parte do Programa Mais Inovação Brasil, que investirá, até 2026, R$ 41 bilhões do FNDCT para apoiar a inovação nas empresas, como parte da nova política industrial do país.

A vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, ressaltou a importância da inovação para resolver os problemas reais da população: “São ações, programas e políticas públicas desse tipo [do Tecnova] que queremos ver, com resultado, para chegar em pessoas com rosto, com história, com passado e com um futuro que pode ser muito diferente a partir do nosso comprometimento.”

“O Tecnova é uma iniciativa que já se mostrou muito exitosa no desafio de ter empresas cada vez mais inovadoras e com cada vez mais contato com as universidade e Institutos de Pesquisa, para promover um desenvolvido sustentável e justo para o nosso país”, disse o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Carlos Alberto Aragão.