Uso seguro da internet deve ser reforçado nas férias escolares

Alguém saberá dizer qual a idade mínima para ter um perfil numa rede social?

Embora a maioria das plataformas exija que o usuário tenha ao menos 13 anos, levantamento do Digital Wellness Lab – incubadora de pesquisa ligada ao Hospital Infantil de Boston – revela que uma em cada quatro crianças criou sua primeira conta numa rede social com 10 anos ou menos.

No contexto brasileiro, uma outra pesquisa, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) com jovens entre 11 e 17 anos, mostrou que um quarto já “tentou passar menos tempo na internet, mas não conseguiu” e 16 % já “deixou de comer ou dormir por causa da internet”.

Fatores que se gravam ainda mais durante as férias escolares, quando os jovens têm mais tempo livre.

Para colaborar com o uso saudável da internet e ajudar desde cedo os pais e educadores nesse trabalho de alfabetização digital, para evitar reflexos negativos como estes, a Trend Micro criou a Cyber Academy com oferta gratuita de ferramentas e atividades voltadas a crianças de 7 a 10 anos.

A iniciativa é composta, atualmente, por seis videoaulas e um Guia de Conversação, além de um Quiz Kahoot!, que ensinam conceitos básicos sobre hábitos saudáveis na rede mundial de computadores, cibersegurança e privacidade.

Entre os assuntos abordados estão o uso de senhas, a importância da autenticação em dois fatores, medidas de segurança ao utilizar a câmera e cuidados com o compartilhamento de fotos. As aulas devem ser ministradas por um professor em sala de aula ou um tutor em casa, durante cerca de 15 minutos.

“A Trend Micro entende que os pais têm uma dura missão ao tentar promover a educação digital dos filhos e que o material fornecido pode ajudá-los a conscientizar os pequenos sobre os potenciais riscos, de modo a dificultar a ação de hackers e agressores digitais”, destaca Tatiana Ferreira, da equipe de Marketing da Trend Micro Brasil.

“O bem-estar digital precisa ser abordado como uma parte crítica da nossa saúde”, complementa Tatiana.