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MCTI e Embrapii anunciam R$ 58 milhões em investimentos em Pernambuco

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) anunciaram, no Recife (PE), R$ 58 milhões em investimentos para projetos de inovação em centros de pesquisa em Pernambuco.

A novidade foi divulgada durante ato de assinatura dos termos de cooperação que autorizam o funcionamento de duas novas Unidades Embrapii na cidade: a Unidade Embrapii BioCetene (Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste) e a Unidade Embrapii Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs).

Além disso, também foi assinado o termo aditivo para ampliar os recursos da Unidade Embrapii Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).

No total, os aportes às três unidades vão alavancar R$ 134 milhões em investimentos no setor industrial, incluindo os recursos que deverão ser aportados por empresas participantes nos projetos que serão firmados futuramente.

Com essas medidas, o ecossistema de inovação da Embrapii na região Nordeste e no Brasil sai fortalecido.

“O Brasil possui uma base de produção de conhecimento muito rica. Mas esse conhecimento está concentrado nas instituições públicas. Queremos conectar a produção do conhecimento científico com as demandas da sociedade. Vamos acelerar a transferência de tecnologia para as empresas e ampliar a nossa capacidade de inovar, de criar produtos e serviços e apresentar soluções para os desafios do país”, disse a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante o evento.

Para o presidente da Embrapii, Chico Saboya, as novas Unidades Embrapii poderão contribuir para a nova trajetória de desenvolvimento nacional: “O Brasil vive um processo precoce de desindustrialização. Daqueles 35% em que já fomos em 1985, auge da participação da indústria no PIB, temos hoje, a depender das estatísticas, algo que vai de 11% a 18%. Esse é o desafio que a Embrapii compra, de enfrentar um dos problemas mais graves do país, que é a perda da competitividade da indústria nas últimas décadas”.

Assim sendo, as duas novas unidades “vão ajudar o Brasil a dar o salto que precisa para elevar seus padrões de competitividade, cujo tecido produtivo nacional poderá se beneficiar da capacidade tecnológica que aqui está”, destacou Saboya.

Claudia Sargento

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